Meus poemas

ÁGUA

A água brota nas grotas que salpicam o pasto
Generosamente esculpido.
Aqui e ali uma pedra, grande ou pequena,
Enfiada na terra, circundada pela vegetação que serve ao gado.
O pasto, forrado pela grama, é também cortado pelo veio
Que escorre e faz nascer, no brejo,
Vegetais e arbustos que protegem a nascente.
O fio de água desliza pasto abaixo,
Abrindo caminho entre pedras e mato,
Contornando ilhotas, criando miniaturas de arquipélagos.
Encontrando com a água de outras minas
Que também brotam no pasto,
Aquele fiozinho ganha força
E já se pode ouvi-lo descer numa cascata de pedras e mato.
O barulho das águas é acalentador, pois
A natureza é mesmo perfeita em tudo o que faz,
E aqueles fios d’água continuam seu percurso e com outras águas,
De outras nascentes, vão formando um estreito ribeirão,
Que deságua pasto abaixo,
E com sua força arrasta pequenos arbustos
E cava no chão duro um sulco que lhe servirá por caminho.
Alguém provido de sabedoria,
Desvia o curso da água
Para que ela lhe sirva de bebida e fonte de energia.
O moinho, construído abaixo da casa,
Aguarda os jatos de água
Que farão mover a engenhosa máquina
Que tritura o milho,
Transformando-o em sub-produtos.
É a vida brotando do nada,
E encantando os olhos
Que vêem, da aridez do pasto, nascer a água.
Enquanto isso, a água continua a brotar,
A cortar o pasto, a se encontrar com outras águas,
A formar o ribeirão, a gerar energia,
A mover o moinho
E a matar a sede do homem.

EVOCAÇÃO DE CRIANÇA

Aquela casa sempre vazia
As portas fechadas
Janelas não abertas.
Pela porta ninguém entra,
Pelo portão ninguém sai.
O quintal deserto
Nem voz, nem ruído
Ninguém por perto
Mas aquela casa
Alguém habitava
Solidão... silêncio...
Nenhum barulho se ouvia.
Falta algo, não está completo
Talvez a alegria
O encanto da vida.
Mas alguém esperado um dia chegou.
Passou pelo portão
E logo entrou,
Invadindo a casa e
Mudando hábitos.
Ruído... barulho...
Agora se ouvia.
Janelas abertas por todo dia.
Não mais solidão,
Entrava e saía.
Espaço ocupado, tudo mudado
Tecido colorido
No varal pendurado.
Aquela mudança não era um mal,
De esperança e futuro um belo sinal.
Com voz infante, ouvia chorar
Mas a branda canção fazia ninar.
A vida reinando é grande mudança
O antes tão triste
É agora esperança.
A casa aberta ficou arejada,
É o fim da tristeza, exalou alegria,
Pois era esperada e muito aguardada
Aquela criança
Tanto desejada

FIBRA ÓTICA

Misteriosamente, és um enigma.
Não posso ver-te, mas sei que estás em algum lugar,
Não posso tocar-te, mas sinto o teu calor
Não nos aproximamos, mas posso sentir o teu cheiro
Não ouço dizer nada, mas você fala comigo
Não falei-te palavra alguma, mas sabes o que sinto
Pouco me expus, mas conheces os meus desejos
Não neguei, mas sabes o que não me faz feliz
Não pedi, mas me deste amor
Não tenho-te ao meu lado, mas não me sinto só
Não beijei-te os lábios, mas sinto o teu gosto
És real e vejo-te multiforme
Não estamos próximos, mas unidos pela fibra
Não nos sentimos, não nos vemos, não nos tocamos
Mas nos experimentamos, e assim,
Somos humanos,
Somos completos,
Somos plenos,
Somos felizes.

O RELÓGIO

Na parede o relógio
Parado.
Seus ponteiros andam
Um, rápido,
Outro, devagar,
O terceiro lentamente.
O relógio está parado,
Os ponteiros circulam,
E nós olhamos o movimento dos ponteiros
E corremos contra a crueldade do tempo
Medido pelo relógio.
É angustiante olhar o tempo passar!

À BEIRA DA RUA CHORA O MENINO

À beira da rua chora o menino
As lágrimas escorrem, riscando-lhe as faces sujas
Olha para um e para outro
Fita o horizonte e em sua busca nada encontra
Chora!
Chora o menino pelo que perdeu
Chora pelo que não teve
Chora por ver que uns possuem tudo
Chora por saber que nada recebeu
À beira da rua chora o menino
Chora pela mãe ausente
Chora pelo pai sem recursos
Chora a falta de um teto
Chora por não ter comida
O menino se olha e chora
Chora por não entender
Chora por nada ter
Chora por nada ter feito
Chora pela culpa que não teve
À beira da rua chora o menino
Chora por colher os frutos da árvore que não plantou
Chora ao ver o seu mundo ruir
Chora por saber que não tem pra onde fugir
Mas, o que quer o menino que chora à beira da rua?
Talvez já não saiba porque chora
Talvez já não saiba o que quer
Talvez não se ache no direito de exigir ter direito a alguma coisa
Apenas chora, e sem reclamar chora!
À beira da rua chora o menino
Chora sem saber que chora
Chora sem saber porque chora
Chora sem saber como chora
Chora, sem ser percebido, chora
Chora, apenas chora o menino à beira da rua

SABIÁ

Sabia que o Sabiá
Sabia que a Sabiá
Sabia sobiar?

O sabiá do Campo
Com seu belo e apreciado canto
Imita o canto das aves
E o assobio dos homens

E também sabe cantar
O sabiá Barranco
Canto flauteado, contínuo e mavioso
Cantando motivos simples
Duas vezes repetidos

O sabiá Coleira é o Turdus Albicollis
Também o Carachué-Coleira
Que canta estrofes suaves
Prolongadas e contínuas
São bem simples os motivos
Que compõem o seu cantar

O sabiá da Praia encontra-se no litoral
Onde aprendeu a cantar
Um canto doce e notável
E ao Mimus imitar

O Una tem o sem canto
Rico e Variado
Diversos motivos de duração não-igual
O Una não sabe só cantar
Mas, também sabe imitar

De todos os sabiás
O Laranjeira é especial
O belo canto tem voz flauteada, como a flauta doce
E seu cantar é repetido, sua melodia com notas constantes
Um canto variado e ininterrupto
Como ele, só o sabiá da Mata

Mas, sabia que os sabiás sabem cantar?
Cantar, imitar e encantar.

TRIBUTO À CHOUPANA

Paisagem edênica, um paraíso, um resgate,
Choupana, tranqüilidade que enleva a alma
Nas asas do sonho, no vôo da mente,
Do passado à presença visível e palpável, que
Encanta os olhos, engrandece o espírito
Resgata a razão e o motivo da vida.

COMA

Encontro-me
Quanto estou fora de mim
Quando estou distante e ausente
Sem rumo, sem direção.
Sinto-me nas trevas, perdido
E sozinho na solidão.
Por fora me vejo
Por dentro não me encontro
Preciso voltar e cumprir a missão.

ESVAIR

Eu queria ser, não fui.
Eu queria ter, não tive.
Eu desejei conhecer, não conheci.
Esvaí-me em planos e expectativas.

O MORRER

Não vejo,
Não sinto,
Não percebo a dimensão da minha transcendência,
Que me liberta e me enclausura,
E me conduz a uma eternidade plena
Que me faz sentir o tédio do ócio.

MINAS GERAIS

Em Minas nasci
Aqui me criei
Raízes profundas
Em Minas finquei

A nossa história
Nossa tradição
Contada em versos
Cantada em canção

No coração do mineiro
Há sempre um lugar
Pra acolher aquele
Que está pra chegar

No alto da serra
Firmada a cruz
Símbolo da fé
Da crença em Jesus

O verde das matas
O amarelo do ouro
Riqueza ambiente
O nosso tesouro

Por onde eu for
Aonde andar
A imagem de Minas
Sempre hei de levar

Andar e andar
Cansar, jamais
Apreciar esta terra
As Minas Gerais

Riqueza sem par
Um bem duradouro
És Minas Gerais
O nosso tesouro

UTOPIA

As sombras são vultos que a luz projeta
Que se movem pelo vento
Que se estendem e se encolhem
Inanimadas em si mesmas.

Assombração é ruído
O pisar na tábua frouxa do assoalho
O ranger da porta
O farfalhar das folhagens.

As sombras são sinais
De vida
De luz
De algo existente além da utopia.

Assombração é pasmo
É o desconhecido
É não ter certeza
É imaginar.

As sombras são
Assombração?
Assombração
Sombras são?

Assombração
São sombras
Sombras em movimento.

MOMENTO

É tarde,
Crepúsculo!
Meus olhos procuram alguma razão para explicar o que me queima o peito,
Meu coração busca uma resposta
O que está acontecendo comigo?
Onde está a tristeza que insistia ferir-me a alma?
Por onde anda a agonia que certamente dizimaria meu ser?
O que foi feito daquele sentimento ruim, aquele desejo de morte?
O que faria de mim?
Onde pensei enterrar meu ser?
De onde me surgiu o fio, quase invisível, ao qual me agarrei?
De onde brotou a ressurreição?
Qual a origem do meu renascimento?
Ver de novo a vida,
Verde, nova folha!
Sorrir sem razão,
Sussurrar por emoção,
Salivar de prazer,
Degustar o desejo.
Ah!, a vida abre-me novamente,
O horizonte ressurge na rotura do véu,
O invólucro se rompe, é possível viver.
A liberdade eleva-me
Flutuo, leve, elevado
Por quanto tempo não, sei
Será eterno? Não julgo.
Se terminar agora, valeu a pena.
Se sou feliz?
Não posso afirmar,
Apenas me realizo neste momento.

VELOZ

O gato pulou veloz,
Veloz alcançou o telhado,
Velocidade no solo,
Velocidade no salto.
Passa o tempo sem ter tempo
De ver o tempo passar, pois,
Veloz pulou o gato,
De um telhado a outro.
Oculto sobre o telhado,
Posso não vê-lo,
Ele passa veloz.
Imaginação seria
Vê-lo veloz passar
Cruzando como um raio,
Atrás do roedor.
Numa atitude atroz,
Alcançá-lo é sua sorte,
E também é a morte
De quem se distrai
Sem ver sua hora chegar,
E que num salto veloz,
Agarra a presa nas mãos,
Na pressa de devorá-la.
Veloz a vida passa,
E veloz idade que passa,
Ou é o tempo que passa veloz?
A velocidade leva a vida
Ou a vida passa veloz
Passa o tempo
A vida passa
Passa o homem e o gato.
O tempo passou
Ou quem passou foi a vida
E nem percebemos?

NINGUÉM

Ninguém é alguém que diz existir
Que não vem a mim
Que também não procuro
Ninguém me escuta
Ninguém fala comigo
Ninguém me convida
Ninguém vem comigo
Ninguém me enxerga
Ninguém se mostra a mim
Ninguém me sorri
Ninguém vê meu choro
Ninguém me aplaude
Ninguém me impulsiona
Ninguém me aconselha
Ninguém me orienta
Pra ninguém sou alguém
Pra mim, alguém é ninguém
Não existo pra ninguém
Ninguém existe pra mim
Senão, pra quem sou alguém.

O CANTO DA TERRA

Num canto da terra
O canto da terra
Canta a terra
E encanta a terra

Num canto da terra
O canto ecoa
No canto entoa
O tom do cantar

No canto da terra
O canto destoa
E já não ecoa
Não pode cantar

Em toda a terra
Ecoa o pranto
E daquele canto
Não ouve o cantar

De toda a terra
Um canto entoa
E o canto ecoa
Ressurgirá

Em toda a terra
Renasce o cantar
E o canto da terra
Vai ecoar

Num canto da terra
O canto da terra
Canta a terra
E volta a encantar

NA GROTA AO PÉ DA SERRA

A serra cerca o vale
O que me encanta o coração
Pois, naquela grota eu vivo
Oculto pela cerração

Vivo ao pé da serra
Com as plantas e pedras da grota
Abrigado no seio da terra
Sacio-me da água que brota

Que brota, escorre e molha o chão
Germina a semente e brotos virão
O verde renasce, colore o grotão
Logo prospera e nos dá o pão

No silêncio da grota fico a pensar
No homem que vive em outro lugar
Destrói, constrói, sempre a buscar
Parece perdido, não vai se encontrar

O que precisou na terra encontrou
Ambição aguçada, a terra explorou
Cavou, abriu, o que viu retirou
Depois de vazio, a abandonou

Viemos do pó, é só entender
Ligados ao pó desde o conceber
Ao pó voltaremos, vai nos receber
O momento será quando não mais viver

Vivo na serra, naquele grotão
E com a minha mãe terra está meu coração
Estou sempre feliz e com gratidão
Recebo dela a vida e o pão.

UM CONTO EM TODO CANTO

Quem canta seus males espanta e,
Quem conta um conto aumenta um ponto,
Me dê um ponto que lhe conto um conto, pois,
Quem conta um conto ou
Canta um canto,
Encanta em todo canto
Com o conto que se conta
E o canto que se canta
Que é o encanto deste canto

O canto do conto
Que conta o conto do ponto
Encanta com o ponto
Que conta o conto.
E o conto, um belo canto,
Que se canta em todo canto.
O conto que se conta
Ou o canto que se canta
Sempre encanta em todo canto
A quem canta ou conta um conto

E S P A Ç O

O espaço é o traço
É a linha
É o toque frágil que faz saltar a marca
É o tempo dos fatos
É o firmamento
É o ar que ninguém vê
O paço que não mais existe
É a ruptura
A distância dos pontos
É a trégua da fala
A pausa da escrita
É o tempo dos fatos
É o simbólico, o signo, a figura
Espaço é o espaço
Entre um e outro

VAZIO

Ruas vazias
Horas a fio
Ninguém vem,
Ninguém vai.
Debruçada à janela, observa
Olha quem vem,
Segue com o olhar quem vai,
Comenta ou pensa,
Cumprimenta e sorri.
Mas ninguém vem,
Ninguém vai.
As ruas vazias,
A praça deserta,
O sol a pino,
Dourado, ardente,
Ninguém passa.
Mas, alguém
Sentado no banco
Corta a palha,
Pica o fumo,
Enrola o cigarro e
Percorre a ponta da língua no pito,
Faz concha com a mão,
Do isqueiro o fogo,
Do fogo a fumaça,
Fumaça que esvai,
No espaço vazio,
Vazio como aquelas ruas da
Cidade vazia,
Da praça vazia,
Das casas vazias,
Vazio como o meu olhar,
Ao olhar e não ver você.

VIGÍLIA

Fecho os olhos, tento dormir, mas o sono parece distante.
Há quanto tempo estou deitado, não sei,
E também não posso contar o que pensei naquela ínfima fração de tempo.
Mudo de posição.
Busco outros pensamentos,
Ou simplesmente não quero pensar em nada...

Não tenho controle algum sobre minhas imaginações e
Qualquer som ou ruído,
Despertar-me do sono que nem sequer aproximou-se de mim.

Esta posição não está adequada, não me sinto bem.
Lembro-me de alguém que morreu há algum tempo e,
Em milésimos de segundo o pensamento vaga,
Por diversos temas, pessoas e fatos,
Até ver-me pensando no nada.

Um cachorro late bem longe...
Onde estará? O que poderá estar acontecendo
Para mantê-lo acordado àquela hora?
Ele late, outros parecem entender o latido como um convite e também começam a latir.
Em pouco tempo, uma porção de cachorros estão latindo.

Novamente, silêncio.
Meus ouvidos estão atentos ao mais leve ruído.
Parece que estou ouvindo cada barulho,
E por mais insignificante que seja, desperta-me e o sono não chega.

Alguém passa na rua. Tosse. Está frio, muito frio.
Passou... se foi.
Quem quer que seja, já passou.
Um galo canta.
Decepção. Outros não cantaram com ele.
O silêncio perdura por um tempo.

Uma música soa ao longe, bem distante,
Meio surda e rouca.
Algum rádio está ligado àquelas horas.
É, alguém também não dormia em algum lugar.
Ouvia música.

Passa o tempo,
A música quebra o silêncio.
Aquela voz insistia em interromper a solidão da noite.
Cortava o espaço, soando em meus ouvidos.
A voz repetia a letra. Cantava.
A cada refrão, parecia aproximar-se de mim.

É, cantava e cantava.
Levado pelo vento, vagava.
E por alguns momentos senti algo estranho.
O som não parecia vir de um rádio,
Mas de alguém que cantava...

Não havia um rádio sintonizado,
Mas a voz de um solitário que canta e caminha pelas ruas...
Caminha, caminha, caminha...
O cantar daquele homem se mescla com o latido dos cães e
Dos galos, que se despertaram em horário equivocado.

Ainda não raiava o dia.
Era apenas o início da madrugada.
Acompanhando o som, ouvido atento,
Parece uma serenata.
Alguém estava sendo homenageado.
A cantoria prosseguia.

Caminhava pelas ruas solitárias,
Até parar num certo lugar,
Repetir inúmeras vezes o refrão,
Que ecoava no silêncio da madrugada.

A voz vai se abrandando, se distancia.
Permaneço atento e tento identificar quem canta.
À medida que aquela voz encontra um rumo,
Vou me encontrando com o sono,
E dormir já é possível,
Depois de ninado pela voz desconhecida,

Que insistia em romper o silêncio para se afirmar
Numa homenagem e confissão de amor
A alguém que jamais saberei quem é.
Mas, se amam...
E tudo o que importa naquele momento,
Naquele início de madrugada fria,

É que se amam.
Fundem-se e se confundem num sentimento único.
Numa sensação ímpar.
Numa relação sem lógica ou explicação.

O sono me rouba a consciência
E as palavras já se perdem soltas,
Sem sentido, sem coerência,
Reflito, durmo, não me entendo,
Durmo, apenas durmo...

LÁGRIMA

A gota cai,
Não, desliza
Desce devagar, sem pressa
Deixa sua marca
Um vestígio
Escorre contornando obstáculos
Às vezes lentamente
Outras, depressa
Levada pela gravidade
Num longo percurso
Que lhe diminui a força, pois,
Uma parte ficou para trás
As forças são ínfimas,
A gota desce
Mas, não sabe seu destino
Ela se dissipa
Simplesmente...

INFINITIVAMENTE

Sonhar. Desejar. Buscar. Falar. Marcar. Encontrar. Ver. Decidir. Amar.
Casar. Relacionar. Conceber. Gerar. Nascer. Amamentar.
Comer. Crescer. Estudar. Aprender. Descobrir. Desenvolver.
Perceber. Olhar. Querer. Plugar. Conectar. Logar. Digitar.
Procurar. Encontrar. Falar. Marcar. Ver. Encontrar.
Relacionar. Decepcionar. Insistir. Errar. Negar.
Pensar. Meditar. Refletir. Conscientizar. Decidir.
Arrepender. Retornar. Pedir. Suplicar. Perdoar. Receber.
Aceitar. Agradecer. Continuar. Caminhar. Consertar.
Definir. Estagnar. Acomodar. Reagir.
Tranqüilizar. Pensar. Organizar. Definir. Estipular.
Decidir. Lutar. Viver. Vencer. Continuar. Repetir.
Perpetuar...

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5 comentários

  1. Meu cunhado...Que orgulho!!!
    Você e o Wilson nasceram com um dom MARAVILHOSO!!!
    Deus abençoe sempre sua mente para continuar escrevendo coisas singelas que tocam o coração.
    Fiquei emocionada com o que li.
    Beijos e muitos aplausos....

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  2. Sandra, a emoção brota com as palavras, oriundas de um lugar que somente Deus saberia explicar.
    Todos os méritos e aplausos são para Ele, que me concedeu o privilégio de expressar em letras o que era me sussurrado aos ouvidos.
    Obrigado sempre.
    Paz e felicidades.
    Adirson Teles

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  3. Parabéns!
    Seus poemas são maravilhosos,estou aguardando o lançamento do seu livro.
    Sucesso para você,
    Beeijo.
    Fernanda

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  4. Vi seu poema Fibra Ótica no ônibus daqui de BH, muito bom :D
    Paz e sucesso pra você!
    Pedro PSB

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